30 de abril de 2008

http://www.museunacionaldomar.com.br/

“(...) Porque um dia é preciso parar de sonhar,
Tirar os planos das gavetas e,
De algum modo começar. (...)”
Amyr Klink

Saímos de Morretes ainda debaixo de chuva com destino à Bombinhas em Santa Catarina onde participaremos do Encontro do Bem (Yoga) e encontraremos a Tammy, minha amiga de Noronha e aniversariante! Neste roteiro incluímos um desvio de uns 50 km para conhecer o Museu do Mar em São Francisco do Sul. Chegamos lá à tarde, almoçamos e fomos para o museu. Ficamos encantados com a beleza e sua riqueza de informações, que tem como finalidade valorizar a arte e o conhecimento dos homens que vivem no mar. O museu tem um acervo com mais de 60 barcos em tamanho natural e cerca 200 peças de modelismo e artesanato naval, tudo identificado com textos e imagens explicativas. São cerca de quinze salas temáticas incluindo dioramas, que são uma representação cênica de algum tema (foto abaixo).

Como não poderia deixar de ser, a mais emocionante das salas que visitamos foi a do Navegador solitário Amyr Klink do qual somos fãs. Conhecemos desde a sua primeira canoa (Max), que ele comprou com 10 anos de idade (depois de muito insistir com o canoeiro que não queria vender de forma alguma), assistimos emocionados parte do documentário “Mar Sem Fim” (que recomendamos!) e ficamos impressionadíssimos ao ver o barco que ele usou para atravessar o Atlântico da África até o Brasil remando, relatado no livro “100 Dias Entre Céu e Mar”. Sua sala conta sua história e seu grandes feitos. Ficamos ainda mais fãs ao conhecer um pouco mais de suas jornadas.
Seguindo viagem, chegamos à Bombinhas e encontramos a Tammy e sua linda família. Ela conseguiu pra nós uma casinha pra passarmos dois dias antes do evento de yoga, o que foi bom já que estava chovendo para acamparmos.

Barraca alagada

Depois do cansaço do dia anterior na escalada ao “Olimpo”, resolvemos ter um dia mais “light”. Acordamos sem pressa, passamos a manhã no camping e resolvemos conhecer Antonina, uma cidadezinha litorânea próxima à Morretes. Chegamos lá no meio da tarde e estava uma luz linda pra fotografar, um cenário tranqüilo à beira-mar, com barcos encalhados e pássaros (gaivotas, garças de diversas espécies, fragatas, martins, etc) se alimentando num banquete de pequenos crustáceos e peixes deixados vulneráveis, na beira do mangue, pela maré baixa. Enfim, um belo cenário para ser fotografado. Ficamos ali brincando de fotógrafos por algumas poucas horas, até que no fim da tarde uma grande nuvem nos impediu de ver as cores do pôr-do-sol. De lá, jantamos e fomos para o camping descansar pra deixarmos Morretes no dia seguinte pela manhã.
Fomos dormir ouvindo uns trovões cuja tempestade parecia estar bem longe. No início da madraguda (por volta das 3 da manhã) acordei com o barulho da forte chuva e poucos minutos depois comecei a sentir os pés molhados. “Putz, tá entrando água na barraca!” Acordei a Amelia e tentei com a lanterna investigar o que estava acontecendo. Descobri que a lona de plástico que tínhamos colocado em baixo da barraca estava empoçando a água que entrava pela “varanda” e, com a pressão, estava “minando” por baixo. Recolhi então a lona da varanda e incansavelmente tentei com um pano tirar toda a água que já tinha entrado - mas a chuva não parava e a água que já estava sob a barraca continuava a “minar”. Estimamos que 70% da roupa de cama que estávamos usando pra dormir ficaram bem molhadas. Sem contar os objetos como livros, nécessaire e algumas roupas. Tivemos então que partir para o plano “B”. Assim que a chuva deu uma trégua tiramos tudo da barraca e a transportamos para uma área coberta, o pequeno estacionamento da Kombi do Sr. Chiro, o nissei dono do camping. Conseguimos improvisar novos colchões com os mats usados para a Yoga e voltamos a dormir um sono que foi até bem tranquilo.
O engraçado foi no dia seguinte de manhã. O estacionamento do Sr. Chiro, todo forrado de lençóis e cobertores molhados, e ocupado pela nossa barraca, ia ser usado por um grupo de senhoras da terceira idade para um churrasco com Bingo. Tivemos que mais que rapidamente desmontar tudo e colocar as coisas molhadas dentro do carro! Assim foi a nossa despedida de Morretes!

28 de abril de 2008

Subida ao "Olimpo"

Relato pessoal – Amelia Clark

Ontem decidimos fazer a trilha mais desafiadora da região aqui de Morretes, uma subida até o Pico do Marumbi. Antes de iniciarmos a subida, ainda na antiga estação de trem, recebemos instruções do roteiro, muito bem organizado por sinal, e assinamos um termo de responsabilidade. Nosso objetivo era alcançar o cume que eles chamam de “Olimpo”. Mais ou menos 1580 metros de altitude.
Eu nunca imaginei que teria tantas dificuldades.
Sabe aquelas trilhas que tem trechos bem difíceis onde você tem que escalar em pedras colocando o pé nas fendas, saltar e se equilibrar, se agarrar em troncos e galhos... Toda trilha tem trechos bem difíceis que ficam marcados como a parte mais desafiante, certo? Pois bem. Essa trilha era toda assim. Praticamente sem intervalos.
Eu sabia que haveriam momentos durante a experiência da viagem quando eu iria me perguntar “O que é que estou fazendo aqui?!”. Só não imaginava que o primeiro momento viria tão cedo... Mas fato é que na primeira meia hora de trilha eu já estava me perguntando: “Meu Deus, porque estou fazendo isso?”.
Quis desistir em vários momentos. Vários! Meu problema era físico mesmo... Eu não agüentava tanta subida. O tempo todo eu precisava levantar a minha perna mais de 70 cm pra subir e o meu joelho não agüentava mais, sem contar a coluna lombar e a panturrilha!
Confesso até que algumas vezes eu tinha lágrima nos olhos por causa da vontade de desistir. Mas fomos indo. Aos poucos. Bem devagar. O João parava pra fotografar e eu me adiantava. Mas ele rapidamente me alcançava. Sempre repetia “a gente não precisa estar fazendo isso, a hora que você quiser podemos voltar”. Eu não queria desistir porque já tinha chegado tão longe. Ficava imaginando a cena da gente lá em cima, olhando para aquela vista toda, finalmente descansando dos momentos tão difíceis. Ao chegar lá em cima eu tinha certeza que eu iria ficar muito feliz, que eu iria ver o quanto valeu a pena!
Mas não aconteceu. E não aconteceu porque não conseguimos chegar lá em cima.
Já estávamos caminhando há umas 3 horas e meia, estávamos bem alto mas ao olhar pra cima víamos que ainda faltava um bocado. E não teríamos tempo porque em algumas horas iria anoitecer.
Resolvemos voltar e não foi um momento difícil o de dar meia volta, pelo menos para mim. Não tínhamos outra opção. O duro foi descer tudo aquilo que tínhamos acabado de subir. Sem descansar e “sem objetivo”. E, pior, a descida foi para mim infinitamente mais difícil do que a subida...
Durante o caminho olhei pra todas aquelas árvores, toda aquela mata, e pensei que era uma forma do planeta me castigar por eu não ter sabido dar o devido valor a tudo aquilo no passado. Não que eu fosse dessas que desrespeita os ambientes nem nada assim, mas usufruir da energia que podemos receber com esse tipo de vida, mais próximos da natureza, é um hábito novo pra mim. Então pensei que era uma forma de vingança da Mãe Natureza contra os urbanos... ou aviso... algo do tipo “você pensa que depois de todos esses anos vai poder chegar aqui e “conversar” como se fossemos íntimas?” Mas a verdade é que depois de muitas horas, com a endorfina espalhada pelo corpo todo e já não conseguindo fazer mais nada alem de seguir em frente, eu percebi que aquele verde foi quem possibilitou a minha chegada até ali. A raiz era o degrau pra eu subir ou o corrimão pra me apoiar, a pedra era o banco pra descansar, a folha o teto pra me dar sombra. Foi uma sensação impressionante e maravilhosa. Ate quando choveu e a trilha ficou completamente escorregadia, eu senti o quanto aquilo me refrescou, o quanto era bom deslizar o braço nas folhas e sentir os pingos d’água cair sobre mim.
Quase todo dia eu e o João abrimos algum livrinho pra ler a “frase do dia”. Estamos usando um livro da Anna Sharp chamado “Reflexões” onde ela escreve frases chave sobre diversas coisas das quais ensina.
Nesse dia abri o livro e li “Podemos escolher o que queremos viver, senão tudo, pelo menos grande parte”. O João comentou: “Viu, nós escolhemos pegar essa trilha hoje”. Pensei calada comigo mesma sobre a quantidade de vezes que eu quis desistir porque em momento algum sabia de fato o que tava fazendo ali.
Em seguida li a frase da página ao lado: “A grande tarefa é conseguir vencer a si mesmo”.
Aí é claro que entendi um pouco mais.
O objetivo todo dessa viagem pra mim é vencer a mim mesma em diversos aspectos. Mas eu não consegui completar a trilha. No que venci? Ainda não sei. Mais pra frente acho que vou saber.
Sei pelo menos que com o “fracasso” a gente fica mais humilde. Eu tendo a ser um pouco prepotente, corajosa demais. Acho que hoje me senti mais humana. Menos onipotente.

(Essa foto mostra um pouco das dificuldades que encontramos na subida)

(O ponto mais alto que conseguimos chegar foi um pouco acima deste... subimos tudo isso!)

26 de abril de 2008

Morretes

Saímos de Curitiba em direção a São Paulo e entramos na Estrada da Graciosa que faz jus a seu nome, entre as sinuantes curvas a exuberância da mata atlântica, para chegar até Morretes. Nessa época do ano ela não está tão florida, mas contemplamos as belezas do caminho entre seus muitos tons de verde, grandes árvores e muitas bromélias floridas.
Morretes é uma cidade histórica fundada em 1733. É extremamente charmosa com casarões antigos a praças muito bem cuidadas. É conhecida principalmente pelo seu prato típico, o barreado, por sua “cachaça morreteana” e por ter rios bons para a prática do rafting e bóia cross.
Chegamos e almoçamos num restaurante típico, mas comemos frutos do mar ;-). João não come carne e eu mesma confesso não ter muita vontade de comer um prato que fica um dia inteiro enterrado debaixo da terra com as partes menos nobres do boi cozinhando... Dizem que é uma delicia, mas preferimos um peixe com camarãozinho que vêm de pertinho, já que estamos a 20 km do litoral.
Depois do almoço fomos a busca de um lugar pra acampar. Achamos um espaço perfeito em Porto de Cima (6 km de Morretes). Um sitio de um casal de japoneses com um jardim enorme, com belíssimos bambuzais de mais de 40 anos. Acampamos de baixo de uma árvore, montamos uma mesinha com toalha e colocamos toda a nossa “parafernália” de camping pra funcionar. Nos sentimos como crianças finalmente podendo curtir a brincadeira. Era um momento que realmente estávamos esperando, o de acampar! No dia seguinte bem cedo fizemos a primeira trilha da expedição. Iniciamos a subida às 10 da manhã e retornamos às 5 da tarde. Uma trilha lindíssima dentro da mata atlântica, preservada por estar dentro do Parque Estadual Marumbi. Muitas e muitas árvores, bichos e sons. João parava a cada dois passos pra fotografar. Fizemos vários filminhos pra compartilhar, mas não estamos conseguindo baixar na internet. www.sosmataatlantica.org.br
A trilha foi em direção à cachoeira Salto dos Macacos, com 70 metros de altura. Não subimos até o último da seqüência de vários saltos, mas a cachoeira onde chegamos já valeu demais o banho. Principalmente com a canseira que tomamos! Estávamos muito felizes de finalmente poder nos enfiar na mata, exercitar, fotografar, tomar banho de cachoeira, etc.
À noite voltamos para o acampamento e estreamos nossa cozinha “móvel”. João fez um super macarrão integral com tomate seco e bastante alho.
No dia seguinte resolvemos descansar da “pauleira” do dia anterior. Acordamos com o calor do sol (a temperatura cai muito a noite e de dia o sol esquenta para uma temperatura bem agradável), fizemos Yoga e tomamos banho de rio.
O sitio do Sr. Chiro, onde estamos acampando, é na beira no Rio Nhundiaquara, o rio que corta a cidade. Água muito fresca e cristalina! Uma delícia. Muito "luxo"!
À tarde passeamos pela cidade e conhecemos o Marcos Kaniak, dono do “Templo dos licores” onde ele produz artesanalmente dezenas de sucos e licores, e experimentamos maravilhoso suco de banana cuja receita é um grande segredo. Descobrimos que é feito de banana, água, cravo e canela, uma delícia! Ele foi muito simpático e nos deu ótimas informações sobre a região já que vamos ficar mais alguns dias! Quem se interessar pela região o site http://www.morretes.pr.gov.br/ tem boas informações.

23 de abril de 2008

Turistas em Curitiba!

Depois de muita chuva na estrada chegamos a Curitiba. Dando continuidade ao clima "família" da viagem fomos recebidos por Wilson, Esther e Janete, amigos da famíla da Amélia de longa data, com muito carinho e generosidade. Amélia matou as saudades da cidade onde morou há muitos anos atrás. Fizemos um passeio delicioso com o ônibus turístico que passa pelos principais pontos e ficamos encantados com a UNILIVRE (Universidade Livre do Meio Ambiente), que foi inaugurada em 1991 com a presença do oceanógrafo Jacques Costeau. É também um projeto arquitetônico realizado com materias naturais no meio da floresta, com espaço utilizado para estudos e debates sobre ecologia. Ficamos especialmente felizes em cruzar com dezenas de crianças de uma escola que estavam passeando e aprendendo sobre a importância do meio ambiente. Passeamos também pelo Jardim Botânico, famoso pelo seu Palácio de Cristal e seus belíssimos jardins floridos.
Palácio de Cristal (Jardim Botânico)

Dando continuidade ao roteiro turístico, no dia seguinte fomos à alguns parques (Tinguí, Tanguá e Bariguí). A cidade possui trinta parques cheios de árvores e lagoas. Conhecemos também a Ópera de Arame e o Museu Oscar Niemeyer (também conhecido como Museu do Olho), onde está acontecendo um exposição de um grande fotógrafo brasileiro chamado Roberto Linsker (muito inspirador pra nossa viagem) e de outro grande artísta pernambucano, J. Borges (xilogravura e literatura de cordéis). E assim nos despedimos da cidade, até porque já estamos doidos pra ir pro mato e acampar!
Em breve mais fotos estarão disponíveis.

22 de abril de 2008

Filhos de Gaea - Amor e harmonia com a natureza!

Essa foi a experiência vivida nos nossos primeiros dias no Paraná com o encontro dos Filhos de Gaea que fomos participar.
Chegamos no sitio na noite do dia 19.
Logo na chegada fomos recebidos pela Aninha e Isa (amigas do João, de Fernando de Noronha) de braços abertos e também por outras pessoas que vinham se apresentar gentilmente. Alguns ficaram curiosos com o carro e com a nossa aventura. “”Ah, você é aquela que ta viajando por aí né?”, “Mas quanto tempo vai durar essa viagem? – “vai durar pra sempre” - a gente dizia – “... já que a viagem vem de dentro.”J

O objetivo deste encontro foi vivenciarmos em conjunto e individualmente experiências que fazem com que entremos em contato com nosso interior de maneira profunda e construtiva.
“Queremos um mundo onde o Amor seja a base da convivência entre os homens. Buscamos viver sob um novo código de vida e assim levar ao mundo uma alternativa para a degradação que a cada dia aflige mais e mais a humanidade.” Universo Místico

No primeiro dia, fizemos algumas atividades, como construção de pequenas esculturas em argila, e na sequência todos se apresentaram e deram explicações sobre sua obras. Ficamos muito felizes em ouvir lindas palavras e compartilhar dos sentimentos de todos os presentes. Ouvimos histórias, cantamos, dançamos, rezamos, celebramos muito o amor!
Na segunda noite, sentados em volta de uma fogueira linda, alaranjada, daquelas que da vontade de entrar para ver a luz, tivemos o momento das pequenas histórias. Cada um contava uma se quisesse. Alguns cantaram, outros riram, outros agradeceram. João contou a minha historia preferida, faço questão de compartilhar com vocês:
“Estava em Noronha ha mais ou menos 2 meses e ainda não tinha conseguido mergulhar com os golfinhos. Tava ansioso pra que isso acontecesse mas não tinha acontecido ainda... Um dia eu acordei pensando muito neles. Fui pra praia mas o tempo tava encoberto. Mas o tempo muda muito rápido em Noronha porque venta muito. Eu tava sentado na “Pedra do Lombra”, de repente o céu se abriu e o azul apareceu. Um lindo arco-íris se formou saindo do Morro do Pico e terminando no mar como que me mostrando onde estava o “pote de ouro”. Meu coração acelerou, olhei pro mar e pensei “É agora!” Desci o pequeno morro onde estava a pedra e fui correndo até a praia. Mergulhei e logo comecei a ouvir o som dos golfinhos, não estava acreditando! Aí nessa hora eu já sabia que ia ser naquele dia... inacreditável... são seres mágicos... é impressionante o amor que eles dão, impressionante como podemos aprender com eles. A sensação de estar de baixo d’água nadando com eles é indescritível...”
Não é uma historia linda?
Todos ficaram sorrindo muito, a Isa com os olhos cheios d’água de estar relembrando Noronha. Todos consideraram ele muito privilegiado.
Sim, ele é privilegiado. Mas não por ter morado em Noronha e ter historias como essas. João é privilegiado por ter a força de vontade e coragem de lutar pelo que quer. Tenho muito orgulho dele... (e ele não vai deixar eu postar isso no blog!!!)

Bom, voltando ao encontro.
Pessoas do bem. Pessoas lindas. Sorridentes. Sorrisos de librianos. Pois bem, estávamos no meio dos sorrisos librianos mais bonitos que já vi (só faltou os sorrisos enormes da Tati, Caca e Lê!)
O Universo realmente é Místico. Místico por ter levado a gente praquele lugar pra conhecer aquelas pessoas que pra sempre vão ficar nos nossos corações. Foi graças à eles que finalmente começamos a viagem (já que o encontro tinha data marcada), é graças à eles vamos poder trabalhar em cima das coisas que aprendemos e é graças à eles que vamos pra sempre saber onde achar o amor puro dentro dos nossos corações, pois foi isso que vivenciamos.
Obrigada à Aninha e à Isa.

18 de abril de 2008

Zarpamos!!!




18 de Abril, faltando 10 minutos para as 10 da manhã, fechamos a porta do carro zeramos o odômetro e iniciamos a expedição que teve como primeiro pouso Atibaia (SP)!
Tamanha era a nossa alegria que nem o engarrafamento de 1 hora que enfrentamos na Dutra nos tirou da empolgação inicial!
Deixando para trás o barulho, a poluição e o estresse da cidade grande, passamos a contemplar a beleza do relevo entre as serras do Mar e da Mantiqueira, que hoje infelizmente não mais permanecem cobertas pela exuberância da Mata Atlântica (restam apenas 8% da vegetação nativa, pois deram lugar às grandes lavouras e posteriormente às grandes pastagens de gado, assim como acontece hoje na Amazônia).
Ao nos desviarmos da Dutra em direção a Atibaia, na tranqüila estrada enquanto a Amélia cochilava, eu vinha dirigindo e observando a beleza da região que eu não conhecia, com grandes açudes e belíssimas paisagens. Nao fotografamos por causa do tempo encoberto. Mas para quem passar por lá, vale a pena a contemplaçao.


É importante mencionar a grande utilidade que teve o nosso GPS! Nós, além da pouca experiência em viagens mais longas, somos os dois bem desligados:-) Nosso navegador portátil da Tom Tom, que apelidamos de Tomtonha graças a sua sexy voz feminina, narra todos os nossos passos indicando o melhor caminho. Chegamos na porta da casa do Bruno e Tita depois de transpor muitos desvios e esquinas sem errar e sem sequer os acionar pelo celular, o que os deixou surpresos!

Nada como começar uma viagem senão com a família. Bruno Tita e Luluca nos receberam com o melhor que o calor humano pode dar - carinho! Contamos antigas e novas histórias, degustamos uma boa pizza e fomos descansar para no dia seguinte partirmos para o nosso próximo pouso, uma chácara perto de Curitiba.

14 de abril de 2008

Parceiros

Faltam apenas algumas horas para embarcarmos nesta deliciosa aventura. Foram meses de planejamento e trabalho, principalmente nas últimas semanas, depois que decidimos a data de partida (16 de abril), que esta sendo adiada em dois dias pra que possamos começar a viagem descansados.
Essa publicação tem por objetivo especial agradecer à todos que nos ajudaram a tocar o projeto e àqueles que estão nos apoiando, além de nossos familiares e amigos. Como empresas apoiadoras temos a Tom Tom, que é a maior provedora de soluções para navegação do mundo, com produtos desenvolvidos com ênfase na inovação, qualidade, facilidade de uso, segurança e valor. A empresa nos forneceu um GPS (navegador) portátil e inteligente que facilitará muito nossa vida na estrada.
Outra empresa apoiadora, já parceira nossa de longa data, é a Mundo da Foto (Soluções digitais) que inclusive apoiou minha (João) última exposição fotográfica realizada em julho de 2007. A empresa dispõe do mais moderno laboratório digital da cidade além de produtos e serviços para fotógrafos profissionais. Estarão nos disponibilizando serviços digitais e alguns produtos de fotografia.